Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?
Título: Delírio
Escritora (o): Lauren Oliver
N° de Páginas: 352
Editora: Intrínseca
Oi gente, depois de um tempo
sem conseguir fazer uma resenha eu vim mais uma vez tentar. Hoje trago a
resenha de uma distopia que eu achei bem diferente e maravilhosa. Delírio é uma
trilogia, eu só li o primeiro e espero que as continuações sejam tão boas
quanto.
“-Tem certeza que ser como
todo mundo fará você feliz? ”
O livro retrata um novo
Estados Unidos do futuro – ou para ser exata Portland- onde eles descobriram
que o amor é uma doença e chamaram na de Amor Deliria Nervosa. Deliria
basicamente é a doença do amor, abraços, emoções, onde deixa todo mundo fora de
si, louco, agressivo, os cientistas acharam uma cura e todos os jovens a parti
dos 18 anos passam por um procedimento chamado intervenção. A primeira parte da
intervenção é uma avaliação para encontrar o par ideal, com quem o indivíduo
vai casar após a faculdade – se conseguir uma boa nota, se não se casa logo após
a intervenção- a segunda parte é feita
logo depois e a pessoa acaba ficando com uma cicatriz atrás da orelha.
“-Sabe que não é possível ser
feliz a não ser que ás vezes se sinta infeliz, certo? ”
Nós vemos a história do
ponto de vista da Lena, uma menina de 17 anos que mora com a Tia Carol após a
mãe ter se suicidado e todos acreditam que a deliria foi a causa, ela gosta
muito de correr e faz isso com sua melhor amiga Hana. Lena não vê a hora de
passar pela intervenção e começar a ser feliz sem o medo de pegar a deliria.
“Amor? Amor é a mistura
desconcertante de dor prazer. De medo e de alegria...”
Lena conhece o Alex quando
ela o vê sem querer quando acontece um imprevisto na sua intervenção. Ela fica
impressionada com ele e como ele era lindo. Alex faz Lena se sentir linda, algo
que ela nunca tinha sentido ser antes, ela se vê muito apegada a ele, confusa e
com medo de ter pegado a doença.
Alex veio da selva e é um
invalido – pessoas que não foram curadas e que não quererem, que não acreditam na
cura- ele está em Portland burlando todo o sistema, quando ele vê Lena ele
gosta dela e não tem como não resisti a vontade de ficar mais perto e conhece-la.
“Todos estão adormecidos.
Estão adormecidos há anos. Você parecia... acordada. – Alex esta sussurrando.
Ele fecha os olhos e os abre novamente. – Estou cansado de dormi. ’
“-E eu também amo você. – Seus
dedos contornam minha mandíbula e tocam brevemente meus lábios – Você deveria
saber. Você precisa saber. ”
Lena aos poucos começa a
duvida da cura e a não entender como as pessoas queria uma vida sem tudo que o
Alex a proporcionava, sem os sonhos, uma vida vazia e cheia de rotina, eles
diziam que viviam, mas não sabiam o que era viver. Um outro motivo também –que seria
o estopim- fez ela passa a ser contra a intervenção e a cura.
“Logo antes de o sol nascer, a
um momento em que o céu ganha uma cor pálida, inexistente, não é bem cinza, mas
um pouco branco, de que sempre gostei porque me faz lembrar de esperar que
alguma coisa boa aconteça. ”
A escrita e a história me impressionaram,
é um novo mundo bem louco onde as pessoas não são capazes de sentirem de
verdade, onde a felicidade vem da segurança da mente e de não se permitir viver
uma vida cheia de amor e de um pouco de dor. Eu comecei esse livro porque
estava dando um tempo em um outro, fiquei surpresa como ele me envolveu, achei muito
bem escrito e vou procurar outras obras da escritora para ler já que esse foi o
meu primeiro. A Lena por vezes me fez passar raiva, mas eu entendo o porquê o
seu pé atrás e por tentar ser uma pessoa que não era, quando se cresce em um
mundo onde tudo que você quer sentir é errado, o certo se torna errado.
“Nossos segredos nos
aproximaram, eles nos uniram. ”
XOXO
Ainda não conhecia esse livro, gostei muito da sua resenha :D
ResponderExcluirhttps://submersa-em-palavras.blogspot.com.br/
Ele é maravilhoso, obrigada :D
ExcluirOi!
ResponderExcluirSempre vi a capa desse livro em posts em outros blogs, geralmente em tags e acho que até na Bienal eu devo ter visto mas nunca tinha me interessado até agora. Eu adoro distopia e apesar de essa coisa de não-existencia de sentimentos e amor ser uma ideia já antiga eu super adorei e fiquei curiosa para ver se ela, de fato, vai funcionar nessa obra no meu ponto de vista.
Vou tentar comprar pra ler.
Memento Mori
Oii flor
ExcluirQue bom que você gostou e vai tentar ler, eu adorei muito esse livro e foi um dos melhores de 2017.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirThank you so much for your comment, I love receive comments like that. I back this year and I trying keep this blog will actualized.
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